Sistema elétrico

6 dispositivos de segurança elétrica

6 dispositivos de segurança elétrica

Os dispositivos de segurança elétrica são essenciais em qualquer instalação elétrica. Eles são responsáveis por garantir a integridade do ambiente e dos seus usuários, evitando acidentes como curto-circuitos, incêndios e choques elétricos.

É importante destacar que os dispositivos de segurança elétrica são obrigatórios e estão previstos em normas técnicas. Por isso, a sua ausência pode incidir em multas.

A seguir, conheça os dispositivos de proteção que não podem faltar em um projeto de instalação elétrica.

Conheça 6 dispositivos de proteção elétrica 

Os dispositivos de proteção elétrica atuam na prevenção de problemas elétricos. Assim, é possível usufruir de todos os benefícios da eletricidade sem o risco de sofrer acidentes. 

Saiba mais sobre os principais dispositivos de proteção elétrica:

1. Disjuntores

O disjuntor é indispensável em instalações elétricas domésticas, comerciais e industriais. O seu papel é evitar sobrecargas na corrente elétrica provocadas pelo aumento da temperatura. 

Após identificar calor excessivo, o disjuntor desliga o circuito de energia, impedindo o excesso de carga.

A sobrecarga é uma das principais causas do curto-circuito que, por sua vez, pode resultar em incêndios e outros incidentes graves. 

Os disjuntores são classificados conforme algumas características. Veja:

  • Funcionalidade: térmicos, magnéticos e termomagnéticos.

O disjuntor térmico protege o sistema apenas contra sobrecargas. O disjuntor magnético previne os curtos-circuitos. Já o disjuntor termomagnético reúne as duas funções. Os modelos térmico e termomagnético são os mais utilizados.

  • Número de polos ou condutor fase: monofásicos, bifásicos e trifásicos. 

O disjuntor monofásico é usado em sistemas que contêm apenas fase e neutro, como os circuitos de iluminação. Já o disjuntor bifásico é aplicado em curtos com duas fases, como a instalação elétrica de chuveiros elétricos.

O disjuntor trifásico é utilizado em circuitos de três fases, em que todos são ligados e desligados por meio de um único dispositivo.

Para que funcione corretamente, os disjuntores precisam de manutenções frequentes. Durante a inspeção, o dispositivo é higienizado e passa por testes de abertura, fechamento e isolamento.

A manutenção deve ser feita por um profissional especializado, fundamental para o desempenho seguro e eficiente do dispositivo.

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2. DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) 

Os surtos são as descargas elétricas de grande proporção, causadas por fenômenos naturais, como os raios. 

Os raios são fenômenos comuns no nosso país, gerados pelas descargas atmosféricas durante tempestades. Mesmo quando não atingem diretamente um imóvel, o raio pode causar danos severos devido à carga elevada de sua tensão. Além disso, o raio pode danificar a rede elétrica, os aparelhos eletrônicos e, até, causar mortes.

O DPS funciona como uma espécie de escudo, evitando que o raio atinja o seu alvo e, em vez disso, seja dissipado sem causar prejuízos.

O DPS é um dispositivo de segurança obrigatório em imóveis, residenciais ou comerciais, localizados em regiões com grandes índices de raios.

Ele pode ser instalado em dois locais estratégicos: no quadro geral de energia ou na ligação entre os equipamentos eletrônicos e a respectiva tomada.

O Dispositivo de Proteção contra Surtos é classificado em três tipos:

  1. Classe 1: instalado no quadro geral de energia, com a função de proteger o imóvel da incidência direta de raios;
  2. Classe 2: instalado no quadro geral de energia ou em quadros menores complementares, com o objetivo de evitar curtos-circuitos mais leves, comumente causados por alterações na rede elétrica;
  3. Classe 3: instalado em equipamentos mais frágeis e suscetíveis aos danos causados por alterações elétricas rotineiras, como computadores e eletrodomésticos.

Vale destacar que o DPS tem ação mais rápida do que o disjuntor na prevenção de curtos. Por isso, é essencial realizar a manutenção preventiva para garantir o seu pleno funcionamento.

3. Interruptor Diferencial Residual (IDR) 

O Interruptor Diferencial Residual é usado para garantir a segurança de pessoas e animais domésticos que utilizam aquele espaço.

A função do IDR é evitar os temidos choques elétricos, decorrentes da fuga de energia. Esses acidentes são causados por, basicamente, duas razões: contato direto com a fonte de energia ou contato com a pessoa ou o animal que está sofrendo choque elétrico. 

Ao identificar uma corrente elétrica em um local inesperado ou uma fuga de energia, o IDR desliga imediatamente o fluxo de energia, evitando que o choque aconteça.

O IDR deve ser instalado onde há um risco maior de choques elétricos, como áreas molhadas de um imóvel. É o caso de banheiros, garagens, cozinhas e áreas de serviço.

O dispositivo pode ser fixado de forma individual, em tomadas, equipamentos elétricos ou grupos de circuitos.

A instalação do IDR é obrigatória, mas esse serviço deve ser realizado exclusivamente por um profissional capacitado, para evitar aplicações incorretas ou acidentes durante o procedimento.

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4.. Transformador de instrumentação 

O transformador de instrumentação é um dispositivo de segurança cuja função é adequar a tensão dos instrumentos de medição de acordo com a corrente existente, sem que seja preciso modificar esses medidores.

Ele permite que tensões e correntes elevadas sejam medidas e testadas de forma segura, prevenindo acidentes elétricos.

A ausência do transformador faz com que o instrumento de medição receba uma tensão diferente da configuração padrão, resultando em queima e danificação do aparelho, além de acidentes graves.

Esse dispositivo de segurança pode ser de dois tipos diferentes:

  1. Transformador de potencial: reduz a tensão identificada para que ela chegue a valores mais baixos, dentro do padrão ideal de verificação;
  2. Transformador de corrente: usado para medir a corrente existente, sem a necessidade de manter contato com a fonte primária de alimentação.

5. Relé de proteção

O relé de proteção previne problemas elétricos comuns, como elevação de temperatura e sobrecarga do sistema de distribuição de energia, dois fatores que podem gerar curtos-circuitos e incidentes.

O relé funciona da seguinte forma: ele é programado para identificar diferentes variáveis, como potência, corrente e temperatura. 

Quando alguma dessas variáveis foge do padrão, o relé percebe que há algo de errado e interrompe o circuito elétrico rapidamente, evitando danos maiores, como incêndios e choques elétricos

O relé de segurança é dividido em:

  • térmico: usado em transformadores de potência e motores elétricos;
  • temporizador: serve para desligar equipamentos de forma programada;
  • protetor de fase: usado para desligar o circuito em caso de queda de tensão em uma ou mais fases;
  • protetor de média tensão: usado em dispositivos de média tensão.

6. Fusíveis

Os fusíveis são usados para interromper a corrente elétrica quando a sua intensidade ultrapassa os valores padronizados.

Por esta razão, o fusível consegue prevenir uma série de problemas elétricos, como incêndios e curtos-circuitos.

O fusível deve ser substituído logo após o seu funcionamento, já que só pode ser utilizado uma única vez.

Isso acontece porque, ao perceber uma corrente inadequada, o fusível incha e queima, interrompendo o fluxo de energia.

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Por que investir em dispositivos de segurança elétrica?

Os dispositivos de segurança são medidas de proteção que conferem a qualquer ambiente mais segurança e tranquilidade, sem riscos de choques, incêndios e prejuízos.

Ou seja, são fundamentais para garantir a integridade física dos usuários de ambientes domésticos e corporativos. 

Além disso, esses materiais são obrigatórios e previstos em lei. A NBR 5410 é a norma técnica que destaca a importância da utilização dos dispositivos de proteção em instalações elétricas de baixa tensão, com até 10.000V.

Os quatro principais motivos para investir em dispositivos de segurança elétrica são:

  1. Garantir a segurança do imóvel;
  2. Proteger a integridade física dos usuários do imóvel;
  3. Atender às solicitações previstas em lei;
  4. Evitar prejuízos financeiros causados por incêndios, sobrecargas e curtos-circuitos.

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Como escolher os dispositivos de segurança elétrica? 

Confira três critérios importantes para escolher os dispositivos de segurança elétrica:

Necessidades do imóvel

Antes de comprar qualquer equipamento, conheça as necessidades reais da sua residência ou local de trabalho. Para isso, fale com um profissional habilitado e experiente.

Atendimento às normas legais

Além de listar os equipamentos de proteção indispensáveis, a NBR 5410 também especifica o jeito certo de instalar e usar esses dispositivos. Essas regras devem ser seguidas pelo profissional que você contratou para este serviço.

Qualidade dos itens

Prefira produtos de qualidade, que passaram por testes de eficiência e são fabricados por empresas reconhecidas no segmento. Além disso, a fabricante precisa oferecer suporte para tirar dúvidas e solucionar problemas que possam surgir durante o uso do aparelho.

Alkane: soluções para sistemas elétricos

Os dispositivos de segurança elétrica não são apenas acessórios, mas itens essenciais em residências e ambientes comerciais, uma vez que aumentam a segurança do local e garantem a integridade física dos seus usuários.

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