Como fazer a otimização de processos industriais?

A empresa que está buscando competitividade no mercado encontra na otimização de processos industriais a oportunidade para melhorar suas atividades e alcançar a posição de destaque que deseja. Isso porque essa modernização visa aprimorar tarefas para melhorar o desempenho das etapas de produção. Neste artigo, vamos explicar como fazer a otimização de processos industriais. Acompanhe!

O que é otimização de processos industriais? 

A otimização de processos industriais pode ser definida como a busca pela eficiência organizacional a partir do aperfeiçoamento das operações. Os objetivos a serem alcançados com essas prática são muitos, mas podemos destacar:

• reduzir custos;
• eliminar desperdícios;
• prevenir e reduzir falhas;
• aumentar a margem de lucro;
• melhorar a qualidade dos produtos ou serviços prestados;
• aumentar a eficiência das metodologias de trabalho;
• solucionar problemas;
• aumentar a produtividade.

Para alcançá-los, a empresa deve investir em diferentes metodologias de aprimoramento, inovações tecnológicas e qualificação profissional, além de um plano de ação para colocar tudo isso em prática.

A otimização de processos industriais pode ser implementada em diversas empresas, visto que as tecnologias e inovações estão cada vez mais acessíveis.

Essa mudança no modo de produção é ainda mais importante em alguns setores, como de alimentos e bebidas, manufatura e petroquímica.

O modelo de produção dessas empresas possui características específicas, tornando o processo mais sensível e exigindo um maior controle das etapas.

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Benefícios da otimização de processos

Os benefícios da otimização de processos industriais são muitos e podem ser percebidos em diferentes aspectos. Confira quais são as vantagens da modernização na indústria:

Melhoria na eficiência operacional

A eficiência é o objetivo mais almejado pelas empresas que investem em melhorias operacionais.

Com a otimização de processos, os erros são reduzidos, os gargalos são contornados e as tarefas são executadas com mais precisão e agilidade, impactando diretamente na produtividade.

Redução de desperdícios e custos operacionais

Processos realizados com técnicas obsoletas e sem aprimoramento são mais suscetíveis a erros de produção, cuja correção exige o emprego de tempo, matéria-prima e insumos, elevando os custos da produção e aumentando o desperdício de material.

A otimização de processos visa exatamente o oposto, pois foca em atividades rápidas, eficientes e com baixo custo.

Aumento da produtividade e qualidade do produto

A redução dos desperdícios e o aumento da eficiência resultam em processos mais ágeis e maximizam a produtividade industrial, melhorando a qualidade, sem elevar os custos envolvidos.

O aumento da qualidade do produto é uma consequência importante da otimização de processos, diretamente ligada à satisfação do consumidor.

Sustentabilidade e redução de impactos ambientais

Os impactos ambientais causados pelas atividades industriais são evidentes, em especial, aqueles relacionados ao consumo de água, energia elétrica e matéria-prima. 

Reduzir esses problemas é um dos objetivos da otimização de processos, sendo alcançado após a implantação das melhorias específicas para a necessidade de cada empresa.

Dentre os resultados positivos, é possível destacar a eficiência energética, o uso consciente de água e papel, o bom desempenho de máquinas industriais, a redução na geração de resíduos e a baixa produção de gases poluentes.

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Metodologias 

Para melhorar os processos industriais, é preciso investir em metodologias que entregam precisão e resultados comprovados. Conheça algumas alternativas para sua empresa:

Lean manufacturing

O Lean Manufacturing é uma metodologia que tem princípios claros: reduzir custos, acelerar a produção, realizar melhorias contínuas e aumentar a capacidade produtiva.

O método é considerado a base do crescimento da Toyota, uma das maiores empresas automotivas do mundo. O Lean Manufacturing utiliza as seguintes ferramentas:

Kaizen

Kaizen é uma palavra de origem japonesa que significa “melhoria contínua”. Na gestão de processos, trata-se de um sistema voltado para o aperfeiçoamento de toda a organização a partir de:

• líderes comprometidos;
• colaboradores participativos;
• identificação de pontos de melhoria;
• aplicação de mudanças;
• monitoramento das novas táticas.

5S

O sistema 5S também é um método de gestão de origem japonesa que estabelece 5 práticas: senso de utilização, organização, limpeza, saúde e disciplina.

De acordo com a ferramenta, é possível ter uma empresa mais produtiva e lucrativa tornando-a também mais útil, organizada, limpa e saudável para seus colaboradores. A disciplina é o que faz com que esse sistema seja rigorosamente aplicado.

Kanban

O método Kanban é usado para gerenciar tarefas e processos. O seu princípio de funcionamento é criar fluxos de trabalho e mantê-los visualmente acessíveis e fáceis de executar, por meio de cartões representando cada fase.

O Kanban pode ser aplicado em todas as etapas da produção industrial e também pode ser adaptado ao modelo digital para facilitar o acesso de todos os interessados.

Seis Sigma

O método Seis Sigma tenta descobrir a margem de desvio mínima e a excelência no padrão de qualidade dos processos. A ideia é identificar o limite de erro permitido ao processo e que não irá causar grandes danos à empresa.

Para isso, o Seis Sigma é dividido em cinco fases, representadas pela sigla DMAIC:

• Definição do objetivo;
• Medição da situação atual;
• Análise das causas das atuais condições do processo;
• Improve (melhoria) dos processos com criação e aplicação de soluções;
• Controle e monitoramento dos resultados, com adoção de melhorias, caso seja necessário.

Teoria das Restrições (TOC) 

A Teoria das Restrições foi criada para ajudar a empresa a atingir metas e objetivos. Para isso, ela identifica os gargalos que estão atrapalhando a evolução e busca soluções para driblá-los.

A Teoria das Restrições é dividida em cinco etapas:

1. Descobrir a restrição;
2. Buscar melhorias rápidas;
3. Revisar as soluções encontradas e aplicadas;
4. Ampliar a lista de melhorias, caso seja necessário;
5. Repetir o ciclo até solucionar todos os gargalos identificados.

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Tecnologias para otimização de processos 

Depois de listarmos as metodologias de aprimoramento de gestão, é hora de conhecermos as principais tecnologias para otimização de processos industriais. Confira quais são as principais ferramentas:

Automação e controle de processos 

Os sistemas de automação industrial são utilizados para tornar os processos mais simples, rápidos e econômicos.

Dentre as tecnologias mais utilizadas nessa atividade temos o sistema SCADA, responsável pelo controle e monitoramento de processos em tempo real, com a ajuda de sensores e Controladores Lógicos Programáveis (CLPs).

Os CLPs são sistemas de controle que desempenham funções automáticas em dispositivos, inclusive, acionando-os a partir do recebimento e gerenciamento de dados, distribuídos via sensores acoplados.

Outra inovação tecnológica são os DCS (Sistemas de Controle Distribuído), que conseguem controlar diferentes dispositivos dentro de uma rede utilizando a interconexão de dados.

Análise de dados e Big Data

O Big Data é uma tecnologia que envolve a coleta, o gerenciamento e o processamento de um grande volume de dados com o intuito de obter informações valiosas para a gestão de um negócio.

Essa ferramenta também é aplicada à otimização de processos, atuando como um embasamento técnico e seguro para a tomada de decisões adequadas às necessidades reais da empresa.

Robótica 

Diversas atividades industriais podem ser realizadas com a atuação de robôs, especialmente aquelas relacionadas à fabricação, montagem, pintura, embalagem e movimentação de produtos.

A robótica confere mais agilidade, precisão e segurança às operações, reduzindo erros e, até mesmo, os acidentes de trabalho, uma vez que os robôs podem substituir humanos em tarefas consideradas perigosas.

Passo a passo para implementação da otimização de processos industriais

A otimização de processos industriais pode ser aplicada em qualquer empresa, independente do tamanho ou segmento. Confira um passo a passo para começar a inovar:

Passo 1: Diagnóstico e análise inicial 

A primeira parte dessa mudança consiste na coleta de dados e no mapeamento dos processos atuais. Este é o momento de identificar falhas e pontos que precisam de melhoria.

Para encontrar essas informações, é necessário usar indicadores de desempenho, que irão monitorar os resultados atuais. Os dados iniciais serão usados para comparações futuras, após a otimização.

Passo 2: Planejamento da otimização 

Após o diagnóstico, é hora de estabelecer as metas que a empresa pretende alcançar. Elas devem ser claras, realistas e precisam estar alinhadas ao que a empresa, de fato, precisa naquele momento.

Com metas criadas, é hora de desenvolver um plano de ação detalhado, representado por meio de um cronograma que deve conter os processos que serão modificados, as metodologias e tecnologias escolhidas e os prazos estipulados para o cumprimento dos objetivos.

O plano de ação deve ser pensado com a participação dos colaboradores e lideranças de demais setores. É uma tarefa complexa, que pode levar algum tempo para ser concluída, mas que precisa ser executada porque servirá de orientação para a equipe.

Passo 3: Implementação das melhorias

Este é o momento de colocar em prática todas as ideias, ferramentas e metodologias escolhidas e que constam no plano de ação. Além de envolver toda a equipe, é preciso investir em treinamento.

É possível que algumas das inovações adotadas sejam pouco conhecidas pelos colaboradores. Por isso, eles precisam saber exatamente como manusear sistemas e objetos para extrair deles todas as suas funcionalidades e benefícios.

Passo 4: Monitoramento e ajustes 

O monitoramento está na parte final da otimização de processos, mas é uma tarefa cíclica e constante. O seu objetivo é acompanhar as medidas adotadas, observar seus resultados e aplicar melhorias que também devem ser contínuas.

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A otimização de processos industriais é uma prática de gestão que oferece uma série de vantagens para as empresas, desde que sejam usadas as ferramentas adequadas e um bom plano de ação. 

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